Afinal para que servem as hashtags no Facebook?

Desde o mês de Junho de 2013 que o site de relacionamento do Facebook introduziu as hashtags na sua plataforma. 


Posto isto, há uma pergunta que se impõe: o que são e para que servem as hashtags?

Em primeiro lugar, uma hashtag não é nada mais nada menos que uma etiqueta. Tal como as que são utilizadas no YouTube, nos blogs, no Twitter e no Instagram, através de uma codificação manual em texto. Resumidamente é uma maneira de catalogar mensagens por temática e facilmente organizar a informação. O Facebook decidiu seguir a tendência de outras redes e implementar também esta funcionalidade.

Quem está familiarizado com o Twitter ou o Instagram, há muito já se habituou a ver algumas palavras precedidas do símbolo # (em português: cardinal; ou em inglês: hash). Quem já viu este tipo de codificação deve ter notado que estas palavras surgem como hiperligações. Ao clicarmos nessas ligações somos enviados para uma listagem onde podemos ver outras publicações que utilizaram a mesma hashtag. No Facebook é exatamente igual. Ao clicarmos na palavra hiperligada nos é mostrada uma listagem de mensagens publicadas por perfis e páginas onde determinada hashtag foi usada.


Assim, é possível acompanhar em tempo real as conversas/mensagens que estão a ser publicadas sobre uma mesma temática. É possível ainda identificar as tendências do momento ou agentes de interesse que devemos seguir. É uma ferramenta útil para quem está gerindo uma marca nas redes sociais e tomar contato com outras visões sobre o tema e, também, passar a aparecer nestas listagens e deste modo amplificar o alcance das suas publicações.


Durante o primeiro mês de vida desta funcionalidade se assistiram a várias tendências na utilização de hashtags em publicações:

– 56% das 100 principais marcas no Facebook passaram a utilizar hashtags nas suas publicações;

– 38% das 100 principais marcas no Facebook utilizaram hashtags em pelo menos duas das suas publicações;

– 18% das 100 principais marcas no Facebook fizeram uso as hashtags mais de 5 vezes;
6% das 100 principais marcas no Facebook utilizaram as hashtags em mais de 10 das suas publicações.


O fato de hashtags passarem a ser utilizadas no Facebook permite às marcas uma comunicação mais uniforme nas várias redes. Isto aplica-se a marcas que já utilizam, por exemplo, o Twitter e o Instagram, redes que já há muito tempo fazem das hashtags um código de comunicação.


Explicado o significado de hashtag e para que serve, passamos agora à questão seguinte: como é que eu sei quais as hashtags a utilizar? 


A utilização de uma hashtag deve de ter a ver com a temática que se está abordando na  mensagem. Por exemplo: se eu estou publicando uma mensagem onde falo de marketing de pipocas, as hashtags mais indicadas serão #marketing e #pipocas. 
     
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Qual a Resolução Ideal para Digitalização de Projetos Históricos ?

O exemplo do post anterior vale para mapas e projetos com escalas acima de 1:10.000. 
Mas, em muitos documentos e projetos históricos, se aplica pelo quesito do tom. Quanto maior a resolução de digitalização, maior a fidelidade em relação ao original. Maior a possibilidade de captura de tons em função do tamanho do ponto (pixel). Pela imagem abaixo percebe-se a quantidade de tons da mesma cor em um pequeno espaço.
 

Não é do nosso interesse prescrever equipamentos como solução aqui no Blog. Como o universo de utlizações é infinito e cada empresa ou cliente tem a sua necessidade, o que podemos fazer é informar a melhor forma de encontrar a solução com as ferramentas que comercializamos. O melhor ? Não sabemos. O melhor é o cliente quem decide.

Veja a imagem acima. É uma imagem digitalizada de um projeto antigo. A “tecnologia” da época era apresentar o projeto com a percepção de tons de azul, cinza ou “sépia”.


Uma justificativa para scanners e digitalização de alta definição, pode ser exatamente a quantidade de pontos (pixel) necessários para determinados trabalhos.

Como em algumas escalas 1 milímetro pode significar 10, 20, 100, 250  metros ou mais, quanto maior a resolução, maior a precisão da imagem.
 
Por exemplo, se você digitaliza um projeto antigo na resolução de 400 pontos por polegada (dpi), como uma polegada que tem 25,4 milímetros, 400 pontos (pixels) serão inseridos em uma polegada. O tamanho do ponto (pixel) será de 25,4 milímetros / 400 pontos, logo o tamanho do ponto (pixel) será de 0,0635 milímetros.

Novamente, qual a importância dessa informação ?
1 mm no projeto = 100.000 mm no terreno
1 cm no projeto = 100.000 cm no terreno

   

Em uma escala de 1:100.000 por exemplo onde um milímetro equivale a 100 metros, o ponto (pixel) significará 100 metros X 0,0635 = 6,35 metros. Cada ponto (pixel) terá 6,35 metros.  

O exemplo acima vale para mapas e projetos com escalas acima de 1:10.000.
   
Mas, em documentos e projetos históricos se aplica pelo quesito do tom. Quanto maior a resolução de digitalização, maior a fidelidade em relação ao original. Maior a possibilidade de captura de tons e nuances em função do tamanho do ponto (pixel) .

Em muitos projetos de digitalização de acervos históricos que participamos, percebemos o interesse na “guarda” da identidade visual dos documentos. Para isto não são todos os scanners que tem aplicação.

Digitalização de Desenhos – Taxonomia – Parte II

Some valor ao serviço de digitalização de documentos, ofereça o cadastro e indexação dos documentos ou desenhos técnicos para que possam ser achados de forma rápida.

Mas para fazer o cadastro é preciso antes conhecer os dados, saber como serão procurados pelos interessados. Faça a taxonomia da informação dos documentos.
Trabalhe com o cliente de forma simples a maneira como serão indexados os dados, como são concebidos os documentos, selos de desenhos e as informações costumeiras e relações que constam em todos os documentos ou desenhos. Faça uma categorização.
O método da categorização é, sobretudo, um método para organizar o pensamento, o raciocínio. Constitue uma ordem para a disposição dos tópicos da taxonomia.
   
Veja no artigo “Taxonomia e Classificação: o princípio da categorização” de  Maria Luiza de Almeida Campos e Hagar Espanha Gomes, o caminho trico e metodológico que auxilia na elaboração da taxonomia para seus trabalhos.

Digitalização de Desenhos – Taxonomia

Para você que já entendeu aqui como os equipamentos tratam as cores, qual scanner comprar, e tipos de documentos históricos e desenhos técnicos, vai mais uma dica : como organizar a busca dos arquivos digitalizados ?
Porque deste post ? Se você comprou um scanner de grande formato e vai vender serviços, agrega valor se adiciona a classificação e indexação das informações dos documentos.
    
     
Taxonomia – Conceitos
A taxonomia ou taxionomia surgiu como Ciência das leis da classificação de formas vivas e, por extensão, ciência das leis da classificação. No ambiente dos sistemas de classificação, das ontologias, da inteligência artificial, é entendida como classificação de elementos de variada natureza.
O resgate da taxonomia nos sistemas de informação considera a unidade sistemática (taxon), não mais família, gênero, espécie, mas conceitos. 
Volume de informação requer padronização. As taxonomias atualmente são estruturas classificatórias que tem por finalidade servir de instrumento para a organização e recuperação de informação em empresas e instituições. Em resumo, a organização das informações através do conceito de taxonomia permite alocar, recuperar e comunicar informações dentro de um sistema de maneira lógica através de navegação.
As taxonomias tem sido bastante empregadas em portais corporativos e em bibliotecas digitais. Além destas aplicações, o seu uso tem sido também bastante difundido no contexto da web semântica permitindo padrões de alto nível para a ordenação e  a classificação de informação através do uso de mecanismos de herança.
O conceito de herança é um dos conceitos mais poderosos no desenvolvimento de software. As máquinas podem compreender corretamente relacionamentos de generalização e especialização entre as entidades atribuíndo propriedades às classes gerais e então assumindo que as subclasses herdam estas propriedades.
Fonte : adaptado de Taxonomia e Classificação: o princípio da categorização – Maria Luiza de Almeida Campos e Hagar Espanha Gomes