As fibras adquirem resistência com a sua colagem interna.
Antigamente, os papéis eram todos fabricados pelo processo de colagem ácida. Neste processo utilizava-se como agente de colagem o sulfato de alumínio, a cola de breu e a alumina. Estes aditivos acidificavam o meio e o papel final produzido ficava com uma faixa de pH na faixa de 3,5 a 5,5 . O papel ácido tinha uma grande desvantagem que era de ficar com tonalidade amarelada e também ter uma durabilidade muito pequena, ou seja, o papel se degrada com facilidade e perde a brancura e a alvura com o passar do tempo.
Novas tecnologias desenvolvidas nas quais os agentes de colagem foram substituídos por produtos que são derivados do petróleo (cola ASA e AKD), permitiram maior estabilidade a uma faixa de pH alcalino (7,5 a 8,5). Com isso, o carbonato de cálcio utilizado como carga mineral se tornou mais estável e o papel, além de ter ganho em brancura, também ficou mais durável sem ocorrência de reversão de alvura e degradação do papel..
Por outro lado, num papel muito colado e/ou muito liso, poderá acontecer um aumento no tempo de secagem da tinta, causando o decalque no impresso.
O papel alcalino vem sendo fabricado no Brasil, em escala industrial, desde 1996. Atualmente, a quantidade produzida é superior a 2.000.000 toneladas ao ano.
Fonte : Adaptado de ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica por Célio Robusti – Na íntegra aqui .